Cinema
Crítica: Guardiões da Galáxia Vol.2 (sem spoiler)
Levando
em conta de que algumas vezes as sequências não estão à altura do filme anterior,
em Guardiões da Galáxia Vol.2 presenciamos o contrário. Sem dúvidas, este é bem
melhor que o primeiro! Direção, ação, coreografia acompanhados por uma trilha
sonora repleto de hits antigos envolvem toda a harmonia da trama.
A
história começa pouco tempo depois dos acontecimentos do último filme. E já nos
primeiros minutos, com uma introdução sensacional recheada de ação e humor,
você percebe que está prestes a fazer uma das “viagens” mais divertidas sem
sair da sua poltrona.
Em
outro post, eu escrevi sobre o que esperar de Guardiões da Galáxia Vol.2 (você
pode ler clicando aqui), que muitos personagens não tiveram chance de
desenvolvimento no primeiro filme, mas nessa sequência conseguimos conhecer
melhor e nos identificar mais com as características de cada um.
Mesmo o foco
da história ficando com personagem Peter Quill interpretado pelo ator Chris
Pratt, nós conseguimos compreender a rivalidade entre Gamora e Nebula, vimos
Rocket Raccon usar um pouco dos seus instintos de guaxinim e mais uma vez
liderar as cenas mais engraçadas do filme, também conseguimos entender o porquê
Yondu não entregou Star Lord para o pai e como o Baby Groot está reagindo a
todo o acontecimento. O filme é paciente com seus personagens e a relação entre
eles evolui e todos ganharam um momento especial em tela.
“Piadinhas”
em excesso as vezes não funcionam tão bem como o esperado, mas quando se trata
dos Guardiões, qualquer quebra no clima é válida. Em nenhum momento senti que
houve tudo em excesso. A comédia está no ponto! James Gunn conseguiu dosar igualmente
o humor e a emoção sem deixar o filme perder rumo e ficar entediante.
Mais
um ponto positivo fica para a fotografia e direção de arte que está de encher
os olhos de lágrimas de tantas cores vibrantes com dégradés e contrastes
projetando uma ideia brilhante da criação de quase toda galáxia onde conhecemos
diversos outros planetas, além de nos mostrar uma quantidade generosa de criaturas
com características bem marcantes que habitam o universo - mais do que já foi
visto em qualquer outro filme lançado pelo estúdio.
Um dos
meus medos - e creio que de muitos fãs também - era de saber como o Ego seria retratado no filme, ainda mais depois que foi divulgado que ele teria uma forma humana. Mas
um breve aviso para os fãs dos quadrinhos: fiquem tranquilos! Kurt Russell fez
um excelente trabalho (como sempre) e toda a explicação dada é cabível. Como
estou proibida de dar spoilers, ficamos por aqui.
Para
você que vai conferir o filme nos cinemas, aperte bem os cintos e prepare-se
para uma carga de reviravoltas recheadas de emoção, humor, aventura e muita
ação, sem dúvidas um dos filmes mais maduros do Universo Cinematográfico Marvel.