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Outubro chegou e, com ele, a temporada de filmes de terror, livros sobrenaturais e séries bizarras. Para começarmos com o pé direito aqui na nave, segue uma breve lista de livros para ler no mês das bruxas. Confira!
Deixa Ela Entrar é o livro que inspirou o filme Let The Right One In (Deixa Ela Entrar, 2008) e o remake norte-americano Let me in (Deixe-me Entrar, 2010). Escrito pelo sueco John Ajvide Lindqvist e lançado originalmente em 2004, o livro narra a história de Oskar, filho de pais separados que sofre violência física e psicológica na escola e, em suas observações solitárias do prédio em que vive com a mãe, conhece Eli, uma menina que só sai à noite, vive num apartamento com janelas cobertas com jornal e se comporta de maneira estranha.
Apesar de falar de personagens que são crianças, Deixa Ela Entrar é um livro pesado e em nenhum momento vira o rosto para as atrocidades que são narradas. Ao mesmo tempo em que mostra a raiva de Oskar por seus agressores e as violências que ele sofre de maneira muito crua, Lindqvist constrói narrativas paralelas para uma série de assassinatos que chegam junto com Eli, os passos suspeitos do guardião dela e até mesmo o desenrolar das vidas das pessoas próximas às vítimas.
Deixa Ela Entrar é exploração densa de raiva, dor e medo. Se tratando de livros para ler no mês das bruxas, é uma ótima escolha.

O filme Psicose é um clássico dirigido por Hitchcock, mas antes do filme, veio o livro escrito por Robert Bloch. Apesar de narrar basicamente os mesmos eventos do filme, o livro ainda é uma ótima pedida: a linha de raciocínio dos personagens fica explícita, suas motivações são mais exploradas e o mistério em si é muito bem construído e trabalhado.
Lançado no Brasil pela Darkside, Confissões do Crematório (Smoke Gets in Your Eyes, 2014) fala do dia-a-dia da autora e de seu aprendizado na indústria mortuária. Com bom humor e sensibilidade, Caitlyn Doughty fala da perspectiva da morte, de como os rituais funerários são parte intrínseca da existência humana e sobre como ela se tornou um mecanismo de lucro acima do luto nos Estados Unidos. Apesar de ser um livro de não-ficção, a narrativa é carismática, e mesmo sendo sobre um tema que culturalmente tem um peso negativo, Doughty mostra um pouco sobre a naturalidade da morte, que a maioria de nós ignora devido à sua inevitabilidade.
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Treena Urbany
Em 01.10.2020