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Provavelmente você ainda não deve ter assistido o filme por sua fama ruim, mas calma! Viemos aqui mostrar para vocês todos os lados (bons e ruins) e aí você tira a conclusão se realmente vale a pena assistir Esquadrão Suicida.
A primeira parte da história é impecável, com uma breve apresentação breve dos personagens que serve não só para situar quem caiu de paraquedas, mas para fazer a alegria dos fãs de ver nas telonas um pouco da origem de cada membro do Esquadrão. Infelizmente a história se perde logo depois disso. Pra ser mais exato: no momento em que a Magia sai do controle. Depois disso o filme tem alguns cortes perdidos que se tivessem sido cortados não alteraria o resultado final e elipses de tempo absurdas que prejudicaram todo o ritmo, entre outros pontos que citaremos aqui para vocês e sem spoilers.
Todos esses problemas vieram da direção e do roteiro e são comuns de acontecer como em qualquer outro filme que tenha informação demais para ser solucionada em apenas um longa, mas como a Warner Bros decidiu caprichar e inovar no marketing, muitos entraram na sala de cinema esperando mais do que o filme nos entregou. Uma coisa não podemos negar: apesar de todos esses incômodos, em nenhum momento sentimos entediados. Com duração de duas horas e dez minutos, o tempo não foi maçante graças poucos e bons acertos.
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Já vamos escancarar a maior falha: uma antagonista sem graça, sem objetivo e mal interpretada. Fiquei com um pé atrás desde a primeira divulgação do elenco, e mesmo sem saber que a personagem Magia (Cara Delevingne) seria o “grande caos” da história.
Na época do lançamento, fazia pouco tempo que a modelo estava abrindo espaço para sua carreira de atriz, e até mesmo pelos trabalhos já feitos, era de se esperar que ela não saísse bem como a vilã. A interpretação incomoda tanto como June Moore e ainda mais como a feiticeira Magia – com toda aquela gesticulação exagerada. E uma falha no roteiro nos deixou com um ponto de interrogação enorme sobre qual o verdadeiro intuito da personagem. A cena de combate direto com os outros personagens também ficou sem sentido, se Magia é a mais poderosa de todos, capaz de criar seu próprio exercito, ela fez bem pouco (para não dizer nada). Mais bizarro que isso, só a forma clichê de como deram um fim na personagem.
A polêmica ficou por conta do Coringa de Jared Leto, que nem era o ponto principal do filme. Apesar de tentar muito, é difícil não comparar-lo com o trabalho do Heath Ledger e outros Coringas. O motivo é simples e um tanto quanto justo: um foi o vilão principal e teve praticamente todo o filme para se desenvolver, outro teve seu filme próprio, já o Coringa do Leto foi mais um complemento da história da Arlequina.
A primeira cena em que ele aparece é no Arkaham com a Dra Harleen Quinzel, ali o coração pulsou de felicidade por uma interpretação maravilhosa e uma química perfeita de ambos os personagens. O que poderiam ter feito era deixar o Coringa apenas nos flashbacks, ou feito como no filme de animação Batman: Invasão ao Arkaham, onde palhaço do crime é quem cria todo o caos na história, isso consequentemente privaria os mimis de “romantismo” com a Arlequina. Fora isso, devemos sentar e esperar por um próximo filme com ele (se tiver) para poder ter a certeza de que esse Coringa irá apresentar algum tipo de perigo para o Batman.
Mas vamos aos pontos altos! Um deles, sem dúvidas, é a harmonia do elenco. O diretor soube exatamente como trabalhar cada um, mesmo que o roteiro tenha privilegiado um ou outro, ou até mesmo os cortes finais tenham nos privado de como eles poderiam ter sido melhores e mais fiéis – como o caso do Capitão Bumerangue (Jai Courtney amor da minha vida todinha), que segundo o ator, era para ser bem mais racista e sexista como nos quadrinhos, mas as cenas foram cortadas, deixando o personagem como se fosse um vilão engraçado. Também podemos dizer que faltou treta! Quem acompanha os quadrinhos sabe que nem sempre o Esquadrão Suicida se dá tão bem quanto é mostrado no filme.
O destaque fica para Viola Davis, que passa para a tela exatamente o que Amanda Waller é nos quadrinhos. Will Smith (Pistoleiro) também pode ser aplaudido de pé, e calou a boca de todos que reclamaram no começo por terem trocado a etnia do personagem. E claro, Margot Robbie que não deixa a desejar como Arlequina.
Outros pontos que fazem valer a pena assistir ao filme é trilha sonora, que desde os trailers mostrou que seria épica e viciante. Como também a fotografia e efeitos visuais, que são impecáveis mesmo sem muitas novidades/inovações, com exceção das apresentações do personagens que ficaram sensacionais com todos aqueles neons, diferente do que a Warner Bros fazia anteriormente com o ar mais sombrio, como nos filmes no Batman.
Se vale a pena assistir ou não, a decisão é sua! Não é o pior filme da vida. Poderia ter sido melhor, mas vale a diversão. Deixa aqui nos comentários o que você achou do filme.
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Darin Skiffington
Em 10.08.2016